quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

SABEDORIA JUDAICA


Caminhava com meu pai quando ele se deteve em uma curva e, após um pequeno silêncio, perguntou-me:

– Além do cantar dos pássaros, escutas mais alguma coisa?

Agucei meus ouvidos e, alguns segundos depois, eu lhe respondi:

– Estou escutando o ruído de uma carreta.

É Isso, disse meu pai. É uma carreta vazia.

Perguntei a meu pai:

– Como sabes que é uma carreta vazia, se ainda não a vemos?

Então meu pai respondeu:

– É muito fácil saber quando uma carreta está vazia, por causa do ruído. Quanto
mais esvazia a carreta, maior é o ruído que ela faz.

Tornei-me adulto e até hoje quando vejo uma pessoa falando demasiadamente, interrompendo a conversa de todos, sendo inoportuna ou violenta, presumindo o que tem, sendo prepotente e diminuindo as outras pessoas, tenho a impressão de escutar a voz de meu pai dizendo: "Quanto mais esvazia a carreta, maior é o ruído que ela faz".

domingo, 19 de dezembro de 2010

Judeu – filho da mãe?


Somos todos filhos de D-us
Um dia, no Éden, Eva diz a D-us: Estou com um problema! — Qual é o problema, Eva? —D-us, Você me Criou, me Colocou neste lindo jardim, com animais maravilhosos e uma serpente hilariante, mas não estou muito contente. — Por que? — D-us, estou só. — Bem, neste caso, Tenho uma solução. Criarei um homem para você. — O que é um homem? — É uma criatura com características ruins: vai mentir, se vangloriar; mas o Criarei para satisfazer suas necessidades. Não será muito inteligente assim ele também precisará do seu conselho para pensar bem. — Qual é o truque? Eva pergunta desconfiada. — Bem, tem uma condição. — Qual é? — Como Eu Disse, ele será orgulhoso e narcisista. Assim você vai ter que deixar ele acreditar que Eu o Fiz primeiro. É nosso pequeno segredo... Você sabe, de mulher para mulher.
Provocações à parte, D-us é “Pãe”, pai e mãe. Como o judaísmo não é antropomórfico, D-us não é homem nem mulher, mas abrange o “masculino” E o atributo feminino Shekhiná, Divina Presença.

Matrilinearidade
A maioria das sociedades antigas, orientais e as chamadas primitivas eram (e são) matrilineares e matriarcais; isto é, a linhagem, descendência é definida pela mãe e as mulheres têm o papel central na organização e controle (autoridade) de seus grupos, tribos ou nações.

Sempre digo que o judaísmo é biblicamente definido como patriarcal E matriarcal (3 patriarcas: Abrão, Isac e Jacó e 4 matriarcas: Sara, Rebeca, Lea e Rachel); estas com maioria absoluta (4X3) e relativa, desde Gênesis 21:12: “D-us diz a Abraão: tudo o que Sara te disser, escuta a voz dela!”

A concepção errônea do machismo ocidental como herança “judaico-cristã” deriva ipso facto da sociedade greco-romana: gregos, cuja filosofia não conferia sequer uma “alma” à mulher e dava direitos senhoriais aos maridos, tendo melhorado um pouco entre romanos, com o casamento em conjugium (jugo mútuo), todavia oposta à concepção judaica da mulher e do casamento.

Isto sem mencionar o papel especial da Ídishe Mame (mãe judia) que concede, após milênios de aculturação, a última palavra ao marido: Sim, querida!

E o filho da mãe?
No judaísmo esta expressão não tem caráter pejorativo nem agressivo. Judeu é definido como “filho de mãe judia (ou conversa) ou convertido ao judaísmo”.

Muitos, por questões pessoais ou sexistas, alegam que esta definição é “ginecológica”, deriva de halakhot (encaminhamentos legais, jurisprudências) medievais e contradiz a linhagem (Cohen, Levi, Israel), determinada pelo pai, que tem caráter simbólico litúrgico (embora cerimônias, por exemplo, o Pidion há-ben, resgate do primogênito, dependa da mãe ser Levita); além, claro, da argumentação “feminista” que hoje homens e mulheres desempenham os mesmos papéis sociais, etc., que demonstra um desconhecimento que no judaísmo isto é fato e princípio essencial, desde os primórdios. O “argumento de bolso inquestionável” de alguns é que a matrilinearidade não está definida na Torá. Sorry, periferia, mas está na Torá e no Talmud! Comecemos com a Halakhah.

Uma Halakhah medieval
Em 1319, aldeias de judeus foram atacadas e houve muitos estupros. Os rabinos exararam uma Halakhah para não prejudicar a vida judaica dos filhos nascidos do estupro de uma judia, para que não fossem execrados pela comunidade e sim, tratados com todos os seus direitos. Sob essa ótica, a lei mostra-se incrivelmente humana, pois em outras culturas, mãe com filho de estupro seria certamente expulsa do convívio social. Observando-a em seu contexto, ela visava a preservar as pessoas e estabilizar uma situação terrível (como outras posteriores, semelhantes).
Para quem duvida: está na Torá!

A fonte básica da Torá sobre matrilinearidade judaica está em Deuteronômio 7:3,4: D-us ordena que, em Canaã, os homens não deverão se casar com mulheres gentias, de outros povos, para que seus filhos não se desviem, saindo do judaísmo; que o filho de moça israelita com gentio é judeu; já filho de judeu com gentia, não o é; o texto diz que será filho “dela”, isto é, não judeu. Adicionalmente, Levítico 24:10 cita explicitamente o caso do filho de uma israelita com um egípcio como membro da comunidade israelita, isto é, judeu. Outra menção, já no Tanakh, em Esdras 10: 2-3, mais dura, mas sem dar margem a dúvidas, relata que os judeus que retornaram a Israel do exílio da Babilônia tiveram que abandonar suas esposas não-judias e seus filhos com elas.

Referências Helenistas
Flávio Josefo chega a se referir a filho de casamentos entre judeus e gentias como “meio-judeu” . Já Filon de Alexandria chama filho de judeu com não-judeu de “nothos” (bastardo), independente do ser o gentio o pai ou a mãe .
Não satisfeito? Veja no Talmud

O texto da Mishnah, tratado Kidushin 3:12, diz que o filho de mãe gentia é como ela, ou seja, não judeu. O Talmud (Kidushin 68b) questiona como saber se esta lei se aplica a qualquer não-judeu, já que o versículo da Torá se refere a povos canaanitas e responde, com base no próprio verso: “ele desviará teu filho de Mim (D-us)”, implicando que todos os que o fizerem estão incluídos.

Respostas atuais
O judaísmo reformista norte-americano adotou a política bilinear em 1983: é judeu se pai ou mãe for judeu, provando que foi criado como judeu e está engajado em ato público de identificação. Algumas congregações apresentam mais requerimentos formais, especialmente se o indivíduo foi criado como cristão. Outros movimentos dentro da União Mundial pelo Judaísmo Progressista adotam essencialmente a mesma posição, como o judaísmo liberal na Inglaterra; judaísmo progressista reconstrucionista nos EUA, Canadá, etc; judaísmo progressista na Austrália; uma congregação na Áustria e algumas na Europa Ocidental. Convém observar que o judaísmo reformista, no Canadá e na Inglaterra, adota uma posição diferente, mais próxima da Ortodoxia.

Ciência: novas questões
Um religioso observa as mitzvot per se, mesmo o judaísmo não sendo dogmático, o que não o impede de pesquisar e se desenvolver cientificamente – muito pelo contrário. Para ilustrar, cito, como homenagem, um ilustre filho de Israel em seu centenário, Albert Einstein: “A religião sem ciência é cega; a ciência sem religião é coxa”. Uma das belezas do judaísmo é a capacidade de responder com leis milenares a questões novas, resultantes do avanço do tempo e da tecnologia.
Assim, para concluir, inovações bastante atuais referem-se à maternidade: a inseminação artificial e a clonagem. Sem entrar em polêmicas éticas, juridicamente temos uma resposta milenar que, paradoxalmente, é a definição ortodoxa! Hipoteticamente um ser humano poderá ser gerado em laboratório, necessitando apenas da mãe... Sou totalmente a favor do método natural mais tradicional (no mínimo, o mais divertido), tendo sido uma estéril agraciada com o milagre de um filho e acho que crianças devem ter pai e mãe educando. Já me antecipando a perguntas ou pedradas, amparo-me na Mishnah: Honra como pai (genitor) aquele que te criou!

Por: Jane Bichmacher de Glasman

Notas
1 - Antigüidades Judaicas 16:225;18:109, 139, 141; 14: 8-10, 121,403.
2 - Sobre a vida de Moisés 2. 36, 193, 1. 27. 147; Sobre as virtudes 40. 224.

Casal de neo-nazistas descobre que é judeu

O polonês Pawel entrou para o movimento neo-nazista quando adolescente, levando sua namorada Ola com ele. O casal se conheceu na escola, com apenas 12 anos e desde então ficaram juntos. Depois de casados, descobriram suas verdadeiras raízes judaicas.

Pouco depois de se casarem, aos 18 anos, Ola foi surpreendida por uma lembrança vaga de sua mãe comentando sobre raízes judaicas na família.

Ola então pesquisou suas origens junto ao Instituto Histórico Judaico, que diz documentar 10 séculos de experiência judaica na Polônia.

Foi aí que ela decidiu procurar a procedência da família de Pawel e descobriu que também ele era judeu.

"Alguma coisa falou dentro de mim... Foi inacreditável - no fim das contas ele também tinha raízes judaicas. Foi um choque. Eu não esperava descobrir que tinha um marido judeu", disse Ola em um documentário da CNN.

"Eu não sabia como contar a ele. Eu o amava mesmo se ele fosse um punk ou um skinhead, se ele batesse nos outros ou não. Era uma época na Polônia que o movimento era muito intenso", contou Ola sobre a descoberta.

Ela levou documentos para contas a notícia a seu marido, que correu imediatamente para tirar as dúvidas com seus pais. Só então eles contaram a verdade. Como muitas outras famílias, eles esconderam suas origens religiosas para escapar da perseguição durante a Segunda Guerra Mundial.
"Eu era 100% nacionalista. Naquela época quando éramos skinheads o movimento era apenas de white powers (supremacistas brancos) e eu acreditava que a Polônia era apenas para os poloneses. Acreditava que os judeus eram a pior praga e o maior mal do mundo. Na Polônia nós achávamos que qualquer coisa de mal era culpa dos judeus...", contou Pawel. Ele não sabia o que falar para os antigos amigos, não sabia se admitia ou se continuava vivendo uma mentira.

Hoje com 33 anos, Pawel e Ola são membros ativos na comunidade judaica de Varsóvia. Ola trabalha na cozinha de uma sinagoga ortodoxa e Pawel está estudando para se tornar um açougueiro kosher, uma forma tradicional de abater animais para o consumo.

via CNN

domingo, 12 de dezembro de 2010

Parashá de Shabat - 11 de dezembro de 2010


Vayigash
Quando Tsafnat Paneah (o nome egípcio de Yossef) – o segundo na cadeia de comando do Egito – (antes de revelar que ele era, na verdade, seu irmão Yossef), informou aos 10 irmãos que iria manter Biniamin como escravo por ter roubado sua taça de prata, a Torá nos relata: “E Yehuda se aproximou (de Yossef) e disse: ‘Por favor, meu mestre, permita que seu servo fale aos ouvidos do meu mestre. E não fique zangado com seu servo, pois o senhor é igual ao Faraó’ (Genesis 44:18)”.
Que técnicas de comunicação podemos aprender desta fala de Yehuda?
Primeiro, Yehuda iniciou sua fala pedindo ao vice-rei que não ficasse bravo. Se acreditamos que o que iremos dizer irá irritar a pessoa com quem estamos falando, podemos neutralizar sua raiva potencial ao mencionar – logo de início – que esperamos que o que vamos dizer não a zangue.
Neste único versículo Yehuda chamou a outra pessoa de ‘meu mestre’ duas vezes, enquanto referia a si próprio como ‘seu servo’ duas vezes. Ele tinha um objetivo em mente e para que a outra pessoa estivesse mais aberta a ouvir o que ele tinha a dizer, Yehuda falou com grande respeito enquanto se autosubestimava.
Ninguém perde nada ao fazer isto, mas ganha muito. Somente o orgulho é que nos impede de usar esta abordagem mais frequentemente. É uma ferramenta muito poderosa.
Sobre as palavras “pois o senhor é igual ao Faraó”, Rashi relata que Yehuda tinha vários diferentes níveis de significado em sua comunicação. Podemos aprender da progressão destes níveis. O primeiro significado é que Yehuda disse: “Aos meus olhos o senhor é tão importante quanto o Faraó”. Comecemos com palavras de elogio. Todos gostam de se sentir importantes. Se a pessoa percebe que nós a respeitamos, estará mais prontamente inclinada a ouvir os nossos pedidos.
O segundo significado que Rashi cita é que Yehuda disse a ele: “Da mesma forma que o Faraó foi afligido pelo Todo-Poderoso por causar dificuldades a Avraham e Sara, assim Ele também afligirá você”.
Neste nível, Yehuda estava falando como um amigo e prevenindo-o que fosse cuidadoso ou acabaria sofrendo as conseqüências.
O terceiro significado que Rashi traz é que Yehuda estava repreendendo Yossef. Ele o censurou por não cumprir sua palavra: “Da mesma forma que o Faraó é inconsistente e contraditório, assim também é você”. Nesta abordagem ele estava pedindo que Yossef agisse de uma maneira ética. Yehuda estava apontando que o que Yossef estava fazendo era errado e o censurou por isto.
Aprendamos daqui que com a fala certa e bem intencionada, podemos resolver questões difíceis de uma maneira bastante harmônica e eficaz!
Extraído do Meor Hashabat

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Controlar os seus sonhos...(Zohar)

“O Zohar nos ensina diferentes meios a fim de mudar a qualidade dos sonhos; meios que devem ser utilizados antes do sono, para que sejam eficazes”.
“Contemplação e introspecção: cada manhã nós somos renovados – nossas almas são tais que uma nova criação. A fim de ajudar a re-criação da alma, é necessário examinar atentamente, em nossos espíritos, os acontecimentos do dia; examina-los de maneira crítica, tentar expurgar os elementos negativos. O tudo é permanecer honesto consigo mesmo e nada esconder a si próprio. Dormir com um espírito claro mais calmo, não se deve fixar os problemas no nível da consciência neste momento próximo ao adormecer. Deve-se simplesmente passa-los em revista. Colocar então suas questões. Segundo o Zohar, estas questões encontrarão respostas em seus sonhos.”
“A prece e a meditação: podemos utilizar diferentes letras à noite, antes de dormir. Pode-se, ou seja, vibrar, ou simplesmente meditar sobre estas letras, que atrairão então as energias adequadas, às quais atrairão as energias adequadas a que estão ligadas durante o sono. Além disto, as letras ajudarão a alma a elevar-se nas esferas superiores, a fim de receber a mensagem esperada. Pode-se também utilizar a oração cabalística: “Sh’ma Ysrael, Hashem Elokeinu, Hashem Echad”. É o Sh’ma que é a prece da unificação com D-eus. Ela é bastante poderosa como ajuda para entrar em contacto com as esferas superiores. Pela meditação sobre esta oração e sobre as suas letras, permitimos à nossa alma de conectar-se à Fonte, facilitando, assim, a viagem da alma durante o sono.”
Os ‘she’eloth halom’, ou as questões formuladas no sonho são um conjunto de técnicas que visam responder a uma questão por um verso da Bíblia. Interpreta-se o verso segundo o conteúdo do sonho e da questão.”
“O cabalista Rabbi Isaac ben Samuel de Acre nos conta o seguinte: “eu, o jovem Isaac de Acre, dormia em meu leito e, no final da terceira guarda, uma questão maravilhosa me foi respondida por sonho, uma verdadeira visão como se estivesse acordado, como se segue: ‘você será perfeito com o Senhor seu D-eus’. Rabbi Isaac observa então toda uma série de combinações de palavras e seus equivalentes numéricos, que se referem ao nome divino YBQ e ‘pensa nas letras do Tetragrama quando elas são pronunciadas, em ruminação conceitual, intelectual e não em uma via que chega à garganta pelo coração…’ (Sefer Ozar Hayim, MS Moscou – Guensburg 775, fólios 100b – 101a).”
“O cabalista aprende, pelos sonhos, a técnica para obter respostas às questões colocadas nos sonhos. Ele deve pronunciar as letras dos nomes divinos que encontramos nos versos bíblicos e cujas letras estão permutadas. Uma vez que a pronunciação do Tetragrama é proibida, pronunciam-se as permutações e as combinações de letras com outras letras diferentes das do Tetragrama. Esta técnica é bastante similar à de Abulafiah, cujo sistema é inteiramente baseado nas permutações dos nomes divinos (tzeruf), sobre as suas meditações (hitchbodedut), no seio da cabala extática ou cabala dos nomes divinos. Mesmo que Abulafiah não tenha recorrido à técnica dos sonhos, há pontes entre suas práticas e aquelas que visam a profecia onírica.”
“Segue o que Abulafiah escreve em seu Sefer Hayie Olam ha-Ba: “A outra parte (da ciência da tradicional da cabala) consiste no conhecimento de D-eus por meio das 22 letras, pelas quais os Nomes Divinos e os Selos (hotamoth ou combinações diferentes das letras do Tetragrama) são compostos, com suas vogais e os signos de cantilação. Eles (nomes divinos e selos) “falam aos profetas nos sonhos, nos Urim ve-Tumim, no Espírito Santo e durante as profecias”.
“Um outro exemplo de prática onírica de she’elat halom é dado pelo cabalista Hayim Vital, que recomenda: “você ira ao leito, rezará a ‘que Sua vontade seja’ e utilizará as pronunciações dos nomes divinos escritos diante de você, assim como dirigirás seu pensamento à sua questão, seja para descobrir um problema ligado a um sonho e às coisas futuras, seja para conseguir qualquer coisa que deseja e, em seguida, coloque a questão” (Ketavim Hadashim, Rabbi Hayim Vital (Jerusalém 1988), p.8).”
“Em outro lugar, este cabalista propõe uma técnica de visualização de cores, a fim de alcançar a resolução de questões colocadas nos sonhos: “Visualize o que está acima do firmamento ‘de Aravot’, há uma grande cortina branca sobre a qual está inscrito o Tetragrama, em escritura assíria, com certa cor… e as grandes letras lá estão inscritas, cada uma tão grande como uma montanha. E você deve imaginar em seus pensamentos que coloca sua questão, ou elas colocarão seu espírito em sua boca, ou você adormecerá e elas responderão como em um sonho”.
“E, para terminar com Isaac de Acre, deve-se observar que ele utilizava frequentemente a expressão ‘nim velo nim’ que significa ‘estado de vigília e de não vigília’, para exprimir o estado em que ele se encontrava durante suas práticas oníricas. É nestes estados intermediários de consciência que suas revelações lhe foram dadas e é plausível de ver neste tipo de prática uma influência sofista (segundo Moshé Idel em Os cabalistas da noite, edições Allia).
“Outra técnica elaborada sobre os textos místicos hebraicos é o choro místico. Ou seja um esforço para se obter um resultado direto de um choro que é provocado. O resultado buscado vai da consciência total à visão, passando pela revelação profética.”
“Eis aqui uma história tirada de um midrash (kochelet Eclesiastes Rabbah 10:10), que dá um exemplo do choro místico, como procedimento onírico para se obter percepções ou comunicações paranormais: “Um dos estudantes de Rabbi Shimon Bar Yohai havia se esquecido do que havia aprendido. Em prantos, ele foi ao cemitério. Por causa de seus grandes prantos, Rabbi Shimon foi até ele em sonho e disse: ‘quando você se lamenta, jogue três ramos e eu virei’. O estudante foi a um intérprete de sonhos e lhe contou o que tinha acontecido. Este lhe respondeu: ‘repita o seu capítulo (o que tinha aprendido) três vezes e você se lembrará’. O estudante procedeu assim, e recuperou a memória do que havia aprendido.”
“A correlação entre os prantos e a visita ao cemitério parece estar em relação a uma prática destinada a induzir uma visão. A técnica é o conjunto formado pelos prantos, a visita ao cemitério e o adormecimento, que conduz o personagem a obter uma visão ou um sonho profético.”
“A técnica consistindo em utilizar os prantos, a fim de se obter uma visão, é um tema desenvolvido por Abraham haLevy Beruchim, um dos discípulos de Luriah. Segundo ele, a primeira condição do trabalho é o silêncio, seguido por ‘todas suas preces, em cada hora do estudo, em um lugar difícil (para o estudo), que você não pode compreender e apreender senão pela ciência propedêutica ou por algum segredo; então, derrame as lágrimas mais amargas e, quanto mais você chora e se lamenta, faça-o. Aumente suas lamentações, enquanto as portas das lágrimas não estejam fechadas e que as portas superiores estejam abertas’ (MS Oxford 1706, fólio 494b).”
“Hayim Vital diz a este respeito: “em 1566, na véspera de Shabat, no oito de Tevet, recitei o Kidush e sentei-me para comer; e os olhos deixaram rolar lágrimas, e eu estava triste em seguida… que eu estava ligado pela feitiçaria… e me lamentava por causa da minha negligência da Torah durante os dois últimos anos… e porque estava preocupado, não comia absolutamente nada; e eu me repousava em meu leito sobre o ventre, me lamentando, e caí adormecido de tanto me lamentar e sonhei sonhos maravilhosos” (Sefer Ha-Hezyonot (Livro das Visões) , edição A. Z. Aeshcoli (Jerusalém 1954), p. 42).”
 “É curioso observar que a palavra Halon, que significa janela, está igualmente relacionada à noção de abertura, abertura para o interior do ser, ou para o que é exterior. Nos dois casos, o espaço humano ganha em profundidade e em altura”.


Lágrimas por Shabat

En un pequeño Bet Hakenéset (sinagoga) de los Estados Unidos se encontraban algunos miembros de la comunidad local realizando el homenaje al fallecimiento de Rabí Israel Meir Hacohén, el “Jafetz Jaim”.

Como era costumbre en estos casos, el Rabino principal preparó un discurso donde recordaba algunos de los tantos hechos de tan respetada figura.

Entre las palabras del Rabino, se relató un suceso que a pesar de no contar con muchos detalles, valía la pena ser revelado públicamente.

-Años atrás, en la Yeshivá del Jafetz Jaim, habían descubierto a un muchacho fumando un cigarrillo en pleno Shabat, y debido a que esta falta no podía ser pasada por alto en una institución de tal magnitud, los dirigentes de la misma decidieron expulsarlo definitivamente del plantel.

Al enterarse el Jafetz Jaim de esto, mandó a llamar inmediatamente al joven, quien después de una corta entrevista con él, decidió arrepentido cambiar de magnitud.

“Ignoro cuales fueron las palabras que le dijo el Jafetz Jaim al muchacho” –prosiguió el rabino-.  “Realmente me encantaría saber que sucedió entre ellos para poder así transmitir del mismo modo la trascendencia e importancia del Shabat”.

Con esta incógnita concluyeron sus palabras, y dando por terminada la sesión se dispuso a desalojar la sala; cuando de pronto sintió la presencia de un anciano al final del salón.

El Rabino se acercó a él y le ofreció ayuda. Pero el hombre se negó a recibirla. El Rabino, se alejó sin decir palabra.
De pronto, el anciano lo llamó y le dijo:

-¿Sabes? Yo soy aquel joven que mencionaste…

El Rabino, sorprendidote encontrarse frente al protagonista de su historia, le preguntó si podría revelarle cuáles fueron las palabras que en aquel tiempo intercambió con el Jafetz Jaim.

El anciano accedió y le dijo:

-En realidad, no fue mucho lo que hablamos. En un principio, y debido a mi juventud e inexperiencia, me imponía de sobremanera la idea de entrevistarme con el personaje más importante de la generación. Sin embargo, cuando me vi en aquella casa tan humilde y ante una persona de tan baja estatura que me llegaba a los hombros, pensé: ¿acaso es este el personaje más importante de la generación?

“Muy pronto se aclararon mis dudas, pues fue cuando estrechó el Jafetz Jaim sus manos con las mñias que se ruborizó mi rostro inmediato, y yo, sin atreverme a mirarle a la cara, me sorprendí al descubrir la humedad de sus lágrimas deslizándose sobre nuestras manos. Fue entonces cuando me atrecí a mirar su rostro que sollozaba y murmuraba con grana amargura: “¡Shabat! ¡Shabat Kodesh…!”

“No puedo expresarle lo que pasó por mi mente en esos momentos-continuó-. Sólo recuerdo que sentí una gran humillación y tormento, de pensar cómo era posible que un hombre desconocido para mí fuera capaz de derramar tantas lágrimas por alguien que lo único que tenía en común con él era ser judío.

“Me atormentaba la idea de pensar por qué no sentía yo el mismo dolor por las faltas de mis demás compañeros”.
“Fue entonces cuando comprendí la grandeza de aquel hombre y me decidí a seguir sus pasos. Bastó este detalle de amor e interés por los demás, para que yo entendiera la razón por la cual el Jafetz Jaim era el líder de aquella generación.

Estas palabras del anciano dejaron al Rabino fascinando e impresionado, por la grandeza del Jafetz Jaim.
El anciano, con una sonrisa en los labios, le dijo al Rabino discretamente: ¿Sabes? Éste es el mejor recuerdo de mi vida…”

by Keter de Israel

domingo, 28 de novembro de 2010

(Para rir de nós mesmos)

O ESTUDANTE

Um pai judeu, com a melhor das intenções, enviou seu filho, Samuel, para o Colégio mais caro da comunidade Judaica. Apesar das suas intenções, Samuel não ligava para as aulas.
Notas do primeiro mês:
* Matemática 2
* Geografia 3
* História 3
* Literatura 2
* Comportamento 0
Estas espantosas classificações repetiam-se mês a mês, até que o pai se cansou:
- Samuel, ouve bem o que te vou dizer, se no próximo mês as tuas notas e o teu comportamento não melhorarem, vou te mandar estudar num colégio católico.
No mês seguinte as notas do Samuel foram uma tragédia e o pai cumpriu com a sua palavra.
Através de um rabino próximo da sua família, entrou em contato com um bispo que lhe recomendou um bom Colégio Franciscano para o qual Samuel foi enviado.

Notas do primeiro mês:
* Matemática 8
* Geografia 7
* História 7
* Literatura 8
* Comportamento 8

Notas do segundo mês:
* Matemática 10
* Geografia 8
* História 9
* Literatura 10
* Comportamento 10.

O pai, surpreso, perguntou-lhe:
- Samuel, O que aconteceu para você ir tão bem na escola? Como é se deu este milagre?
- Não sei, papai. Não sei, mesmo.... mas assim que cheguei no colégio apresentaram-me todos os colegas e todos os professores e mais tarde fomos obrigados a ir na igreja, lá dentro do colégio. Quando entrei, vi um homem crucificado, com pregos nas mãos e nos pés, cara de ter sofrido muito e todo ensangüentado. Fiquei muito impressionado!
Perguntei:
- Quem é ele?
E respondeu-me um aluno do curso superior:
-
Ele era um judeu como você.Então, pensei:
“P.Q.P.! Aqui não tem jeito, tenho mesmo que estudar, que os padres não estão prá brincadeira!!!”.

sábado, 27 de novembro de 2010


JANUCA – 1º a 9 de diciembre

Como Januca usualmente cae en diciembre, en ocasiones se piensa que es como la "navidad judía". Por supuesto, no lo es. Y sin embargo es justo decir que la razón de la popularidad de Januca – especialmente en América, donde es la festividad judía más ampliamente respetada después de Pesaj y Iom Kipur – es precisamente por su proximida...d a la navidad.

Januca solía ser considerada como una festividad menor, alegre pero de bajo perfil. Hoy en día se ha transformado en una festividad mucho más grande y deslumbrante en respuesta a la navidad, de esta manera, el mes de diciembre se transforma en un brillante festival de invierno lleno de fiestas, decoración y música. Atraídos por la alegría de la temporada, y como no querían dejar a sus hijos fuera de la diversión y de la entrega de regalos, los judíos americanos del siglo 20 comenzaron a celebrar Januca con mucho más énfasis que sus antepasados. Hoy Januca se ha establecido como parte integral de las "festividades estacionales", con celebraciones, decoraciones y música propia. Su preponderado status es un tributo tanto a la arrastrante asimilación de la cultura americana, como a la notable apertura hacia las costumbres y creencias judías.

Irónicamente, la celebración de Januca fue establecida para conmemorar justamente lo opuesto a la asimilación cultural. Esto se remonta a casi 22 siglos atrás, a la exitosa rebelión judía en contra de Antíoco IV, uno de los monarcas greco-sirios que gobernaron la parte norte del derrumbado imperio de Alejandro Magno. Alejandro había sido respetuoso con la religión monoteísta de los judíos, pero Antíoco estaba decidido a imponer el helenismo en todos sus dominios, con sus dioses paganos y el culto al cuerpo. Cuando él encontró resistencia en Judea, hizo que el judaísmo fuera ilegal.

La observancia del Shabat, la circuncisión, y el estudio de la Torá estaban prohibidos con pena de muerte. Una estatua de Zeus fue instalada en el Templo en Jerusalem y cerdos fueron sacrificados ante él. Algunos judíos acogieron el nuevo orden y voluntariamente abandonaron la religión de sus ancestros. Aquellos que no lo hicieron fueron cruelmente castigados. Antiguas escrituras cuentan la historia de Hannah y de sus siete hijos, quienes fueron capturados por las tropas de Antíoco. De acuerdo a las órdenes los niños debían postrase ante un ídolo. Uno a uno, los niños se negaron – y fueron torturados hasta la muerte frente a los ojos de su madre.

La lucha para reclamar la autonomía religiosa judía comenzó en 167 A.C. En la ciudad de Modiin, un sacerdote mayor llamado Matatías se negó a acatar una orden siria de hacer un sacrificio frente a un ídolo. Cuando un judío apóstata dio un paso al frente para llevar a cabo la orden, Matatías lo asesinó y derribó el altar. Entonces él y sus cinco hijos se fueron a las colinas y desplegaron una guerrilla contra los ejércitos del imperio. Cuando Matatías murió, su tercer hijo, Judah el macabeo, tomó el control. Él y su grupo de luchadores eran ampliamente superados en número, sin embargo ellos lograron milagrosas victorias, una tras otra. En 164 A.C., recobraron el Templo. Ellos lo limpiaron, lo purificaron y lo dedicaron nuevamente a Dios. Durante el día 25 del mes judío de Kislev, la menorá - el candelabro que simboliza la presencia divina - fue encendida nuevamente. Durante ocho días, multitudes de judíos celebraron la restauración del Templo. "Toda la gente se postró", registra el libro de los Macabeos, "venerando y alabando a Dios, ya que su causa había prosperado".

Sin embargo, su causa no había prosperado realmente – no aún. La lucha continuó por años. No fue sino hasta 142 A.C. que los judíos recuperaron el control de su tierra. Geopolíticamente, ese fue el momento del verdadero triunfo.

La guerra de los macabeos contra los helenistas fue en definitiva una guerra contra una cosmovisión que elevaba lo físico por encima de todo, una cosmovisión que veneraba la belleza, no la santidad; que veneraba el cuerpo, no el alma.
Pero Januca no se trata de poder político. No se trata de una victoria militar. Ni si quiera se trata de la libertad de culto, no obstante, la rebelión de los macabeos marca el primer momento en la historia en que un pueblo se levantó a pelear contra la persecución religiosa.

En el fondo, lo que Januca conmemora son las ansias judías de Dios, las ansias de la santidad del Templo y de su servicio. La derrota de los greco-sirios fue importante, pero el clímax espiritual de la rebelión de los macabeos fue cuando la menorá fue re-encendida y la presencia de Dios podía sentirse nuevamente.

Januca es la única festividad judía que no se encuentra en el Tanaj y es la única festividad judía que se basa en una campaña militar. Y aún así, su foco es casi puramente espiritual, no físico. Por ejemplo, no hay ningún banquete asociado a Januca, como lo hay con Pesaj o Purim, las otras dos festividades judías de liberación. Su observancia religiosa se concentra en una llama, nada más. Y las llamas de la menorá sólo pueden ser observadas; está prohibido utilizarlas con cualquier otro fin – ni si quiera se puede leer con su luz.

En Januca, la carencia de un lado físico es extraña pero apropiada. Ya que la guerra de los macabeos contra los helenistas fue en definitiva una guerra contra una cosmovisión que elevaba lo físico por encima de todo, una cosmovisión que veneraba la belleza, no la santidad; que veneraba el cuerpo, no el alma. Los judíos lucharon para preservar una cosmovisión diferente - una cosmovisión con Dios, no con el hombre, en su centro.

Como ellos triunfaron, la religión judía sobrevivió. 2.000 años más tarde, el helenismo y sus dioses paganos son sepultados en el polvo de la historia. Pero la sabiduría y la profundidad del judaísmo sigue iluminando al mundo entero.

http://www.aishlatino.com/

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Canción Sefaradí -Sephardic song- : Cuando el Rey Nimrod

Jewish Sephardic wedding song from Morocco

בן סנוף - אם אשכח ירושלים (dj PM Remix)


Gabriel Garcia Marquez

 
"Se por um instante Deus se esquecesse de que sou uma marionete de trapo e me oferecesse mais um pouco de vida, não diria tudo o que penso, mas pensaria tudo o que digo. Daria valor às coisas, não pelo que valem, mas pelo que significam. Dormiria pouco, sonharia mais, entendo que por cada minuto que fechamos os olhos, perdemos sessenta segundos de luz. Andaria quando os outros param, acordaria quando os outros dormem. Ouviria quando os outros falam, e como desfrutaria de um bom sorvete de chocolate!

Se Deus me oferecesse um pouco de vida, vestir-me-ia de forma simples, deixando a descoberto, não apenas o meu corpo, mas também a minha alma. Meu Deus, se eu tivesse um coração, escreveria o meu ódio sobre o gelo e esperava que nascesse o sol. Pintaria com um sonho de Van Gogh sobre as estrelas de um poema de Benedetti, e uma canção de Serrat seria a serenata que ofereceria à lua. Regaria as rosas com as minhas lágrimas para sentir a dor dos seus espinhos e o beijo encarnado das suas pétalas...

Meu Deus, se eu tivesse um pouco de vida... Não deixaria passar um só dia sem dizer às pessoas de quem gosto que gosto delas. Convenceria cada mulher ou homem que é o meu favorito e viveria apaixonado pelo amor. Aos homens provar-lhes-ia como estão equivocados ao pensar que deixam de se apaixonar quando envelhecem, sem saberem que envelhecem quando deixam de se apaixonar! A uma criança, dar-lhe-ia asas, mas teria que aprender a voar sozinha. Aos velhos, ensinar-lhes-ia que a morte não chega com a velhice, mas sim com o esquecimento.

Tantas coisas aprendi com vocês, os homens... Aprendi que todo o mundo quer viver em cima da montanha, sem saber que a verdadeira felicidade está na forma de subir a encosta. Aprendi que quando um recém-nascido aperta com a sua pequena mão, pela primeira vez, o dedo do seu pai, o tem agarrado para sempre. Aprendi que um homem só tem direito a olhar outro de cima para baixo quando vai ajudá-lo a levantar-se. São tantas as coisas que pude aprender com vocês, mas não me hão de servir realmente de muito, porque quando me guardarem dentro dessa maleta, infelizmente estarei a morrer..."

domingo, 21 de novembro de 2010

O DNA DO UNIVERSO



A palavra Kabbalah significa diferentes coisas para diferentes pessoas. Em síntese, é uma sabedoria antiga que revela como o Universo e a vida funcionam. No sentido literal, a palavra Kabbalah significa “receber”. É a ciência sobre como alcançar a plenitude em nossas vidas.

Sabedoria Antiga
Há aproximadamente 4.000 anos, um conjunto de princípios espirituais foi transmitido à humanidade num momento de divina revelação. Essas antigas revelações desbloquearam todos os mistérios da humanidade; o código secreto que governa o Universo. É a grande Teoria Unificada perseguida por Einstein. É um incrível sistema de lógica e uma tecnologia fenomenal que pode alterar o modo como você vê a vida. É a mais antiga e sagrada documentação existente, transbordante de sabedoria. Esse extraordinário e poderoso conjunto de ferramentas é conhecido como Kabbalah – o manual original de instruções para a vida.

Em anos recentes, milhões de homens e mulheres no mundo todo descobriram a Kabbalah e tiveram suas vidas transformadas drasticamente. Kabbalah é a mágica que também vai transformar sua vida. Seus princípios atemporais são aplicáveis a todos aqueles que buscam plenitude.

Kabbalah também significa ficar livre do caos e viver o Universo da forma que o Criador planejou você o fizesse. Ao aprender Kabbalah você compreenderá o que significa o caos de fato, os desafios, as dificuldades, as decepções que o arremessam para fora do seu centro todos os dias. E você se dará conta de que isso nunca teve que fazer parte da sua vida. Além disso, você descobrirá poderosas ferramentas para eliminar o caos e substituí-lo por harmonia, amor e plenitude.

Nosso universo físico opera sob um conjunto claro de leis espirituais. Você pode não estar consciente das leis que o governam; leis cujo poder encontra-se disponível para você diariamente. Agora, com a sabedoria da Kabbalah, essas leis espirituais lhe serão explicadas, de forma que você as compreenda. Você será capaz de perceber sentido em sua vida e estará mais bem equipado para vivê-la sem sofrer demasiado caos. Essa é a magia, o poder que a Kabbalah oferece.

Pode parecer improvável que um conhecimento primeiramente transmitido há 4.000 anos possa ter alguma relevância para homens e mulheres do mundo atual.

Mas o fato é que necessitamos da sabedoria da Kabbalah, agora mais do que em qualquer outra época da nossa história. Kabbalah não é uma religião, não é um dogma nem tampouco um sistema de crenças que você precisa endossar. Mais importante ainda, não é uma opinião pessoal sobre como o Universo funciona. Trata-se apenas de um conhecimento atemporal cujo tempo finalmente chegou.  


O Segredo Revelado
Os ensinamentos que formam a base da Kabbalah existiram desde o princípio dos tempos, mas seu primeiro registro escrito é chamado O Livro da Formação. Esse documento antigo, escrito há 4.000 anos, se concentra em ajudar-nos a compreender os segredos do Universo, mas se tivéssemos que abri-lo para tentar entender nossas vidas e por que as coisas frequentemente não saem como nós esperamos, encontraríamos grande dificuldade ao tentar extrair algum significado.

Entretanto, há 2.000 anos, o conjunto principal de ensinamentos da Kabbalah, chamado  O Zohar ou O Livro do Esplendor, foi revelado e manifestado em Israel pelo Rabino místico Shimon Bar Yochai. O conhecimento sobre como o Universo funciona está contido na Torá (também conhecida como Os Cinco Livros de Moisés ou O Velho Testamento), porém Rabi Shimon explica que todas as suas histórias não devem ser estudadas no seu sentido literal.    

Muito pelo contrário, elas são analogias ou códigos a respeito de como o Universo funciona no sentido espiritual. A codificação tem o propósito de nos ensinar que, a fim de que possamos extrair a plenitude, devemos buscar  um sentido mais profundo. O Zohar decifra a antiga escritura. De fato, capítulo por capítulo, ele explica o verdadeiro significado espiritual contido em cada história bíblica.

Durante séculos, o estudo da Kabbalah foi conduzido estritamente por homens judeus muito instruídos, com idade acima de quarenta anos, e proibido aos demais. Porém não era nada fácil para eles. Desprezados pelo meio religioso oficial em seus esforços para tornar a Kabbalah e o ensinamento do Zohar disponível para homens de todas as posições sociais, muitos foram torturados e tiveram suas vidas arruinadas.

Atualmente, qualquer pessoa pode estudar e se beneficiar da Kabalah, desde que tenha sempre em mente, os nobres objetivos de compartilhar o bem e a luz do universo.

Kaballah.com

O JUDAISMO E A MULHER*

                                Alina Treiger*

No Talmud achamos leis que confirmam a Halacháh, a lei judaica. Porém muitas vezes a prática fica longe do que a lei judaica propõe a respeito dos direitos, obrigações e status das mulheres. Muitas práticas dentro do judaísmo nas quais se discrimina a mulher não tem nenhum embasamento halachico (legal).

Portanto, cabe nos perguntarmos como é que sucede este fenômeno. A resposta é bastante simples: o desenvolvimento do judaísmo não se deu fora das demais sociedades, portanto, muitas práticas são parte da fusão que se produz no convívio entre diferentes culturas.

Não podemos esquecer que as fontes foram escritas pelos homens, interpretadas e analisadas por escolas rabínicas também constituídas por homens.

Igualmente a perseguição que sofre a mulher na história universal é a que sofreu a mulher judia dentro de seu povo, para compreender este desenvolvimento se requer comparar e contrastar as escrituras e a vida cotidiana e desta comparação nascem os papéis múltiples que as mulheres ocuparam e ocupam na vida judaica.

O papel da mulher não somente modificou o judaísmo através de variáveis como os espaços geográficos (diáspora) ou o tempo histórico senão também em função das diferentes correntes e interpretações que existiram e existem sempre no judaísmo.

Por exemplo, os talmudistas deram direitos às mulheres, como a propriedade privada, e estabeleceu o contrato matrimonial através do qual o homem se via na obrigação de manter, apoiar e honrar a sua esposa. E no século Xl quando o rabino Guershon de Mainz junto a outros sábios proíbe ao homem ser bígamo ou a divorciar-se de sua esposa sem seu consentimento.

Mas a mudança profunda a respeito do status da mulher no judaísmo deu-se a partir da modernidade quando o próprio judaísmo se enfrentou com as trocas ideológicas e filosóficas que sacudiram a Europa. Além do que, sempre existiram diferentes escolas e idéias dentro do judaísmo desde tempos bíblicos, todas se mantinham debaixo de um guarda chuva comum que era viver de acordo com a lei judaica, portanto, o judaísmo não era uma religião e sim, uma forma de viver.

A modernidade obrigou ou judeus a separar a religião do resto dos aspectos que compunham a cultura judaica, por exemplo, o idioma, o modo de organização, a educação etc.

Uma das conseqüências fundamentais foi até hoje em dia a formação de distintas correntes religiosas dentro do judaísmo. É por isso que temos judeus ortodoxos, judeus reformistas, judeus conservadores, judeus laicos, judeus sionistas, judeus antissionistas e um sem números de sub-ramos dentro destes. Cada uma destas linhas dentro do judaísmo tem sua postura a respeito da relação e o status da mulher dentro da comunidade.

Por exemplo, vejamos alguns dados: os judeus reformistas em 1846 (Alemanha) outorgaram igualdade religiosa à mulher; isto significou que podiam ascender à leituras públicas da Torá (ser chamada à Torá), utilizar talit, tefilin, etc. Em 1972 o Seminário Reformista do Hebrew Union College ordenou a primeira mulher rabina; dez anos mais tarde já havia 72 delas.

O movimento conservador sempre se manifestou pela igualdade do homem e da mulher no serviço religioso, foi só em 1984 que se ordenou a primeira mulher rabina.

A corrente ortodoxa ainda hoje se nega a aceitar este como um possível direito para a mulher.

Se aproximarmos a lupa tanto ao Talmud como ao Tanach concluiremos que ambas estão cheias de histórias, relatos, anedotas, personagens e leis vinculadas ao mundo feminino e por suposto às mulheres.

Assim se consultarmos o índice do Talmud constatamos que a questão das mulheres é vista em numerosos tratados sendo um tema muito importante.
Dos seis grandes tratados (sedarim) que compõem o Talmud, há um denominado Nashim (mulheres) e outro denominado Tehorot (purezas) e entre este um denominado Nida: menstruação.

Em inumeráveis passagens se fala de mulheres.

Mas também temos que dizer que o Talmud é esse livro onde os homens falam delas, recorrer suas paginas é adentrar-se no pensamento judeu masculino a respeito da mulher.

A Halacháh indica que é judeu aquele nascido de um ventre judeu significando que o judaísmo se transmite por linha materna e se acreditam que é simplesmente um tema de sangue, mas não, é bastante mais complexo. Se bem que a lei foi instaurada em tempos medievais, já na Bíblia aparecem os grandes personagens, heróis (homens) vinculados desde antes de seu nascimento a histórias de mulheres. Assim grandes personagens como José, Moisés, David, Samuel e outros começam seus relatos antes de seu nascimento; em alguns casos mulheres estéreis que finalmente conseguem parir, em outros o desejo de ser judia, em outros amores não correspondidos, mas em todos os casos o que verdadeiramente transmitem essas mães para a cultura judaica é o desejo de pertencer ao povo judeu; aí esta a chave da relação entre a lei judaica da qual fazem parte as mulheres.

Segundo os talmudistas, a mulher é a pedra angular da família, a guardiã da Fé e transmissora da cultura. Os rabinos extraem esta conclusão do texto bíblico, pois em Gênesis 1 diz: que a mulher foi criada da costela (osso) de Adão. Portanto, daí obtém sua dureza enquanto que o homem surgiu a partir de terra.

Outros textos Talmúdicos entendem a mulher como sendo mais inteligente que o homem dado que o texto bíblico utiliza o verbo: bana, construir para a criação da mulher. Em hebraico, inteligência provém desse mesmo verbo: bina. Enquanto que para Adão foi lhe dado à vida a partir de um sopro de ar.
Como sempre no mundo das fontes estas considerações têm aplicações legais, portanto, disso se deduz que a maioridade dentro do judaísmo para as mulheres é antes que para os homens; o Bar mitsváh é aos 13 anos e o Bat Mitzváh para as mulheres é aos 12 anos.

Estes exemplos servem simplesmente para nos perguntarmos se realmente a sociedade judaica é e foi tão patriarcal ou se somente é assim em aparência.

Muitos versículos o mishnaiot declaram que para que o homem seja um ser completo necessita da companhia de uma mulher.

“Um homem solteiro não é um homem no pleno sentido da palavra” (T.B. Iebamot, p. 63 b)

“Quem encontrou uma mulher encontrou um bem” (Provérbios 18, vers. 22)
  
Para o judaísmo a boa esposa não é aquela mulher submissa e submetida passivamente a seu esposo, mas sim, a mulher que leva as rendas do lar transformando-o em um lugar judeu. Lar e mulher são termos que para a cultura judaica caminham paralelamente, mas assim como podemos citar múltiplos exemplos nos quais as mulheres são descritas como seres possuidores de grandes virtudes também poderíamos achar nas escrituras dezenas de citações altamente misóginas que desqualificariam todo o escrito até agora. Por exemplo, citar que até o século XX o movimento ortodoxo não considerava  a educação formal para as mulheres dada sua escassa participação da vida religiosa comunitária. Simplesmente podiam escutar as aulas separadas dos meninos. Desde 1917 diversas autoridades religiosas consideraram um tanto contraditório depositar a responsabilidade da educação no lar com a mulher e que não estava corretamente preparada para desenvolver tal tarefa.

Foi então que em Cracovia (Polônia) se organizou a primeira escola para mulheres, iniciando o sistema educativo que existe hoje em dia Beit Iaacov.
Esta tensão permanente entre igualdade e discriminação se arrasta desde as raízes da cultura judaica. Às vezes, se sobrepõe uma atitude, às vezes outra. Ambas convivem nele.

O judaísmo mantém uma atitude basicamente ambivalente quanto à mulher. Nossa geração corre o risco que ocorram outras. E o que o texto objetiva é que se converta em um padrão de uma ou outra visão de mundo. O texto em sua riqueza infinita guarda todas as vozes. Nossa é a sabedoria de saber ouvir-las e não ficarmos somente com uma.


* Homenagem à Alina Treiguer.
Pela primeira vez em 75 anos, uma mulher foi ordenada na Alemanha, marcando a retomada de uma comunidade judaica devastada pela Shoah (Holocausto).
 Alina Treiger, 31 anos, originária da Ucrânia, tornou-se sacerdote do culto judaico durante cerimônia emocionante em uma sinagoga do oeste de Berlim, que contou com a presença do presidente, Christian Wulff.
 Ela é a segunda mulher ordenada na Alemanha. A primeira, também do mundo, a conseguir o título foi Regina Jonas, em 1935 – assassinada em Auschwitz em 1944, aos 42 anos.

sábado, 20 de novembro de 2010

Shalom Aleichem

Ser Judeu Não tem Preço.

O QUE É O AMOR?


Nesse mundo moderno, cada dia que passa encontramos mais e mais pessoas doentes de....amor. São aqueles que vivem de “achismo”, acho que amo; acho que sou amada; acho que vai melhorar; acho que vai mudar etc.
O maior problema é que essas pessoas não tem a mínima idéia do que é o amor.
Mas o que é realmente o amor, ou, o que não é AMAR – tenho certeza de que muitos de nós sabe mais o que não é amor - alguns poucos se permitem viver relações para as quais estão prontos.
Exemplo: uma moça, muito família, que vive em perfeita harmonia com os pais, irmãos etc., vai se casar com um rapaz que não tem um bom relacionamento com a mãe, vive dizendo que quer sair de casa, acha que vai ser sua salvação, passou por uma infância difícil etc. Pergunto: quem está preparado para casar? Respondo: a moça, porque está em perfeito equilíbrio emocional e sabe exatamente que, deixando essa família feliz, só para viver em outra do mesmo modo...feliz. O rapaz está fugindo daquela vida ruim e, fatalmente, irá repetir todas as suas angústias, erros e temores na nova vida. É a tal da projeção.
Voltemos ao assunto: o que não é amar: é viver em função do outro, viver em uma confusão de pensamentos e sentimentos que tiram o foco, viver triste, com receio da perda, do abandono, da mentira, aceitar migalhas, viver se rastejando, falar o que não sente, conceder indefinidamente, adiar sonhos, encolher, esconder-se, deixar-se morrer, anular-se, fazer sexo porque ele quer, mesmo que eu não sinta nada.
AMOR, por sua vez é um milagre. Embora todos queiramos experimentá-lo, buscamos ou aceitamos parceiros que não têm condições de nos mostrar o caminho. Não sabem nada sobre o amor e o que é amar. Ignoram como é bom ter alguém por perto para compartilhar, ser e estar.
Então, como é viver uma relação onde cada um dá o seu melhor? O amor floresce. Cada um decide no dia-a-dia - escolher a relação. Com é viver dessa forma? Dois inteiros, dois que querem e investem no relacionamento, trocam?
É partilhar, é dizer não e sim na mesma proporção, é escolher o momento certo, é comer algo e ser sincero dizendo eu não gostei, é dizer não estou a fim, é dar somente aquilo que recebe, nem mais e nem menos, porque o amor só fica ao lado daqueles que se valorizam, que nutrem a alma com coisas boas, que cuidam do corpo físico como um templo, um palácio, que respiram fundo e expiram sorrindo, que fecham os olhos para sentir o que é bom, abrindo os olhos da alma, isso é amar.
Existem pessoas que vivem absurdos, nascem para não dar certo. E ainda dizem que não tem sorte no amor, ou tem sorte nos negócios e não na vida sentimental. BOBAGEM de gente mimada que acha que tudo tem que ser do jeito que pensam e querem, que acreditam serem tão insignificantes que só aquela pessoa escrota é capaz de aguentá-la. Não abrem os olhos para ver que existem milhões de pessoas no mundo, prontas para se aproximarem de você assim que a sua energia obscura e fenecina, sórdina, purulenta deixar. É fácil falar que não damos sorte no amor quando trazemos para nossas vidas tudo o que não dá, que não presta, tudo o que não funciona, tudo o que não é amor. Qualquer coisa.
QUALQUER COISA
Pode ser paixão, excitação, autopunição, desejo carnal, desejo animal, burrice. Pode ser qualquer coisa. Mas não AMOR. Essas situações faz do homem ou mulher, reféns do parceiro, infantis, desajustados, desequilibrados, débeis. Essas escolhas nos tornam eternos infelizes, vítimas, nos colocam no chão - abaixo do asfalto, abaixo do aceitável...
O AMOR É INCONDICIONAL... essa coisa que MUITOS vivem, não é verdadeiramente amor... Pode ser controle, dependência, pode ser simplesmente escolha com base em crenças erradas... Aquelas mesmas que trazemos da infância e repetimos na vida adulta. Crenças como "só eu vou poder mudá-lo(a)", "ele(a) me ama, só não sabe", "está acontecendo algo - forças estranhas separam nosso amor", "ele(a) me quer - só não consegue aceitar", etc, etc. ABRA OS OLHOS, NINGUÉM MUDA NINGUÉM a pessoa aceita os seus defeitos e tenta POR SÍ SÓ, fazer algo em SEU BENEFÍCIO E DAQUELA PESSOA COM QUEM ESTÁ ENVOLVIDO.
O pior é achar que tudo isso É NORMAL. Saiba que NÃO É NORMAL. Normal deveria ser o bom. Viver uma relação sem o medo da perda, sem dor, sem sofrimento, sem choro, sem pirações, sem qualquer função que nos tira do nosso foco, nossos sonhos, nossos planos de crescimento e desenvolvimento humano. Se o amor nos afasta da vida comunitária, profissional e do respeito à nossa vida religiosa e acima de tudo à própria pessoa como indivíduo, NÃO É AMOR, É UMA MALDIÇÃO.
NÃO É NORMAL viver querendo morrer... Relações com essa dinâmica viciam. São cheias de EMOÇÃO, DE ALTOS E BAIXOS, DE PAIXÃO, VIDA E MORTE. Atraem por ser SUPER, SOBRENATURAIS, ENIGMÁTICAS... Fazem-nos viver na ilusão fora da realidade, nos esquecer da verdade, do ser, do amor verdadeiro. Enganamo-nos...
Conto um caso que atendi e que ilustra muito bem o que quero dizer. Esse não é o único, tenha certeza.
Uma mulher estava envolvida com um rapaz mais jovem - desempregado, não havia estudado, ciumento, violento, envolvido com outras mulheres, sem escrúpulos, com valores distorcidos, sem qualquer possibilidade de acompanhá-la. Enfim, um estorvo. O mais incrível é ouvi-la dizendo: "MAS EU O AMO!". Aí perguntamos: mas é amor mesmo ou você precisa de um parceiro sexual apenas, precisa de carinho, ou gosta de apanhar, vai ver é isso, não seria novidade. Nada disso, é doença mesmo. E, o mais difícil é dizer ao paciente: "ISSO NÃO É AMOR! É DOENÇA! Busque ajuda.
Como podemos começar o processo de cura? SIMPLES, MAS MUUUUIIIITO SIMPLES, É A COISA MAIS ÓBVIA QUE EXISTE, converse com pessoas que vivem relações saudáveis. Veja como vivem. O que esperam um do outro. Como é seu dia a dia. Nessas relações o que há é RESPEITO, HARMONIA, DEDICAÇÃO, RESPONSABILIDADE. Há um cuidar da relação que os mantém fortes, unidos, íntegros, saudáveis. Um conviver que faz bem. Não tem soluços, não têm idas e vindas, rompimentos e voltas..."
AMOR é diferente do que está vivendo! É tranqüilo no que pode ser, quente no que deve ser...É esse o amor que podemos escolher: sem sobressaltos, sem dor, sem tristeza, um amor leve, livre, solto, um amor que vem para ficar, para uma vida, para o tempo que durar.
Um amor que, sim, terá altos e baixos, conquistas e derrotas. Mas que se sobressai a todos os percalços que a vida um dia traz. Permanece.
Abra a sua mente e deixe que as energias novas encontrem o seu espírito.  Rompa totalmente com a dor e o sofrimento, faça isso IMEDIATAMENTE, sem demora, jogue tudo que é ruim fora, guarde só coisas bonitas, não se apegue à carne, mas à alma, não se ligue ao externo, mas ao interno, raciocine com a cabeça e não com as outras partes do corpo. Quem não respeita não merece respeito e quem se deixa desrespeitar, não merece ser feliz. AINDA HÁ TEMPO PARA MUDAR, É SÓ TER CORAGEM E COMEÇAR.

QUE A LUZ CONSIGA ATRAVESSAR O ESCUDO QUE VOCÊ CRIOU AO SEU REDOR E QUE A AJUDE A MUDAR E A RECEBER A FELICIDADE QUE TE ESPERA.







SALAM X SHALOM


Os dois lados da mesma guerra

E assim vão à guerra vestidos para a liberdade os homens de boa vontade.
Espelham-se em suas verdades;
E as espalham por todas as veias;
Bradam seu sentimento como se fosse só de um lado.
E nem um, nem outro, consegue ver além.
Por isso se digladiam e morrem em nome dela.
...todos estão certos.