domingo, 13 de fevereiro de 2011

Sinagoga incendiada na Tunísia

04/02/2011

A sinagoga de El Hamma, perto da cidade de Gabes, no sul da Tunísia, foi incendiada por um grupo de desconhecidos, afirmou Trabelsi Perez, líder da comunidade judaica de Djerba, localidade a 500 quilômetros de Tunis.

"Pessoas atearam fogo à sinagoga e os pergaminhos da Torah (livro sagrado dos judeus) foram queimados", precisou Perez, em declarações, via telefone, à agência noticiosa francesa AFP. Surpreende-me que isto tenha acontecido, porque policiais estavam não muito longe da sinagoga", acrescentou Perez, que também é responsável pela sinagoga de Ghriba, a mais antiga do continente africano, localizada na ilha de Djerba. Em abril de 2002, a sinagoga de Ghriba foi alvo de um atentado com um caminhão, ataque que foi posteriormente reivindicado pela Al-Qaeda. O atentado deixou 21 mortos: 14 turistas alemães, cinco tunisinos e dois franceses.

O líder religioso disse ainda à AFP que na sexta-feira passada vários carros foram vandalizados no bairro judeu de Houmt-Souk, a capital da ilha de Djerba. "Neste momento, Djerba está calma, mas as pessoas (da comunidade judaica) estão com medo", concluiu. A comunidade judaica da Tunísia tem atualmente cerca de 1.600 pessoas, a maioria das quais vive em Djerba.
 
Nas últimas semanas, a Tunísia tem vivido um momento de grande conturbação social e política, que acabou por provocar a queda do Presidente tunisino Zine El Abidine Ben Ali. Várias cidades tunisinas têm sido palco de manifestações, como aconteceu no centro de Kasserine (centro-oeste), onde centenas de manifestantes se concentraram para denunciar a situação caótica na cidade, que foi palco de incidentes violentos.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

CABALA E A CURA PELA ÁGUA

Há milhares de anos os mestres cabalistas vêm ensinando que os maiores segredos da cura e longevidade para a espécie humana se encontram na água. Não por acaso, logo no início da bíblia temos o texto em código que aponta para a divisão “entre águas de cima e águas de baixo”.

No entanto, o que era um conhecimento aparentemente místico se tornou científico quando o Dr. Masaru Emoto, um cientista japonês, apresentou os resultados da experiência que fez fotografando moléculas cristalizadas de água. A pesquisa demonstrou como o efeito de sons, pensamentos e sentimentos alteram a estrutura molecular da água. A técnica de sua pesquisa consistiu em expor a água a diversas situações, congelá-la e depois fotografar os cristais formados pelas suas moléculas. O Dr. Emoto tirou fotos de moléculas de água submetidas a diferentes qualidades de energia, como por exemplo: à alguns minutos de música clássica, à uma corrente de oração, à voz de Adolph Hitler, extraídas de um rio poluído, extraídas de uma nascente .

        O trabalho, concluído em 1999, provou através de fotos microscópicas que a água apresenta uma mensagem essencial para o ser humano. As fotos das moléculas da água submetida à música suave ou às correntes de orações eram lindas e harmônicas, enquanto as fotos da água submetida à péssimas qualidades de energia, como por exemplo, a voz de Adolf Hitler, mostraram-se assustadoras. Já um simples “muito obrigado” mudou por completo a aparência do cristal de água.

Como setenta por cento de nosso corpo é composto de água, o resultado final do trabalho leva a conclusão de que palavras e pensamentos ruins farão tão mal para nossa saúde quanto água poluída, assim como as palavras e pensamentos positivos serão para nosso corpo como a mais pura água da nascente. O resultado comprovou o que os antigos mestres cabalistas já afirmavam há milênios: que uma simples mudança na relação com a água pode trazer enorme vitalidade para nossas vidas.

         Você também pode se beneficiar da cura pela água. Para tal, procure diariamente, de preferência em jejum, encher um copo com água e começar a projetar pensamentos e emoções muito construtivas para o recipiente. O copo deve ser de água mineral e precisa ser segurado com a mão direita. Depois deve ser bebido de uma só vez. Você também pode dar essa água a alguma pessoa próxima que estiver com problemas de saúde, Temos registrados depoimentos de centenas de pessoas que tiveram grande benefício dessa prática. Com animais domésticos o resultado é ainda mais surpreendente.

          Assim, diante de um mundo dominado pela alta tecnologia, onde o acesso à saúde se tornou um símbolo do poder do capital, começamos a descobrir a eficácia das ferramentas mais simples, e que como todas as coisas realmente importantes da vida, são obtidas não pela via material mas através do coração tomado por bons sentimentos. Eis um grande segredo para a cura.
Lehaim!

QUEM SE ESFORÇA, ENCONTRA...

Consta na Torá: "Veasú li mikdash veshachanti betocham" - e me farão um santuário e morarei entre eles. Diz o Midrash que quando D'us

lançou esta ordem, Moshé Rabenu, espantado, perguntou: "Como é possível ao ser humano construir uma morada para o Eterno? Nada neste mundo pode conter o Todo-Poderoso!" Disse D'us a Moshé: "Saiba que Meu pedido é proporcional à capacidade do povo e não ao que Eu realmente mereço...!"

Daí, segundo o Chafets Chaim, concluímos que o Todo-Poderoso exige do ser humano apenas aquilo que está dentro de seu alcance e de acordo com suas possibilidades. Nunca D'us irá querer que o ser humano faça algo que lhe seja impossível.

Nossos sábios lembram-nos na Ética dos Pais (cap. 2:16): "Você não tem obrigação de concluir o trabalho (referindo-se ao serviço do Todo-Poderoso), porém você não está livre para não o realizar".

Isto significa que a pessoa não deve desistir de iniciar o trabalho espiritual alegando que é impossível terminá-lo, já que não lhe foi ordenado concluir o trabalho, mas apenas iniciá-lo. O Todo-Poderoso pede e exige do ser humano apenas o esforço, não o resultado. Por isso, o ser humano não está livre de deixar de realizar a sua obrigação - cada um deve agir de acordo com as suas possibilidades. E é justamente isto que nossos sábios nos ensinam: "Quando o ser humano se santifica ainda que pouco, o Altíssimo, nos céus, santifica-o muito".

Portanto, apesar de ser impossível ao ser humano construir um santuário para o Todo-Poderoso, D'us nunca exigiu isto dele. O Altíssimo pede que cada um de nós faça o que está a seu alcance. Quando cada um fizer tudo o que puder, isto será a moradia que D'us almejou e assim Ele, sem dúvida, fará pairar entre nós a sua Divina Presença.

Nossos sábios instituíram uma reza para o término de um estudo de um tratado de Talmud: "Eu me esforço no meu estudo e todos os outros trabalhadores fazem o mesmo - eu me esforço e sou recompensado e eles se esforçam sem receber nenhuma recompensa" (Berachot 28:2).

Esta reza necessita uma profunda análise. Será que um sapateiro, um alfaiate ou qualquer outro profissional não receberá o seu salário no final de um dia de trabalho ou ao concluir o serviço? Será que alguém duvida da recompensa reservada para quem a merece? Então, como dizemos nesta oração que os outros operários não recebem recompensa?

Não há dúvida que todo aquele que fornecer um trabalho será finalmente pago pelo serviço realizado. Porém, o pagamento será pelo resultado e não pelo esforço. Por exemplo, um alfaiate se esforça, durante vários dias, para cortar o tecido para a confecção de um terno, mas percebe que, infelizmente, os modelos talhados não ficaram de acordo com o tamanho desejado. O alfaiate não receberá o pagamento, apesar de ter trabalhado durante algumas horas ou mesmo alguns dias. Se ele não entregar o terno pronto, nas medidas encomendadas, ele não terá cumprido o seu compromisso. É certo que ele trabalhou e se esforçou durante vários dias, porém o que conta para o cliente é o resultado.

No mundo espiritual a coisa é bem diferente. Aquele que se esforça para estudar Torá e cumprir um mandamento, mesmo se não tiver êxito em seu esforço, receberá a recompensa. Isto porque tentou e se empenhou.

Na Ética dos Pais (cap. 4) consta a seguinte passagem: "Aquele que ensina uma criança é comparado à tinta usada para escrever em uma nova folha de papel, e aquele que ensina um idoso é comparado à tinta usada em uma folha de papel que já foi usada e seu conteúdo apagado". Isto significa que ensinar jovens é sempre muito mais vantajoso, pois estes terão facilidade em lembrar o que estudaram enquanto que os mais idosos encontrarão dificuldades de memorização.

Isto, a priori, pode causar um certo desânimo para os menos jovens que desejam estudar, enriquecendo sua bagagem espiritual. Ficarão desestimulados por pensar que não irão conseguir memorizar o estudo e todo o esforço será praticamente em vão.

De acordo com que foi analisado acima, concluí-mos que o que conta no judaísmo é o esforço. Mesmo se a pessoa não tiver sucesso nos seus empreendimentos, a recompensa pelo desempenho está garantida.

O Talmud conta que Moshé Rabenu teve dificuldades para confeccionar a Menorá do Santuário. O Todo Poderoso teve que lhe mostrar, numa visão profética, todos os detalhes que envolviam tal fabricação. Após perceber que Moshé não estava captando as orientações e que a tarefa parecia ser muito além do seu alcance, o Todo-Poderoso lhe ordenou atirar o ouro no fogo. Milagrosamente surgiu a Menorá Sagrada.

Por que D'us tinha que mostrar a Moshé todos os detalhes da fabricação da Menorá se, na realidade, ele não conseguiria confec-cioná-la sozinho, sem a intervenção Divina?

Porém, este é o ensinamento da Torá. Devemos saber que o ser humano tem que se esforçar para realizar o que está a seu alcance, o resto vem posteriormente por si só. Isto é válido para todas as mitzvot. Quando a pessoa se esforça para fazer o máximo, o resto fica por conta de D'us.

O Midrash Rabá nos relata: "Disse D'us ao povo de Israel: Façam-me uma abertura bem pequena, como o buraco de uma agulha, e eu abrirei para vocês portões por onde passem carruagens e carroças..." O Todo-Poderoso aguarda que a pessoa dê o primeiro passo; aí, então, Ele completa e faz o que for necessário.

Quando Moshé Rabenu presenciou a revelação de D'us no Monte Sinai, ele quis se aproximar para ver tão fantástica visão, querendo entender por que o arbusto não se consumia.

Rabi Yochanan diz que Moshé, naquela oportunidade, deu três passos à frente para contemplar a visão. Resh Lakish diz que ele apenas estendeu o pescoço. Disse D'us a Moshé: "Você se esforçou tanto para ver, que vou-lhe revelar o que quer saber". D'us, então, o chamou de dentro do arbusto ardente.

É difícil acreditar que Moshé mereceu uma tal revelação Divina apenas por ter feito um esforço tão pouco significativo - deu meros três passos ou, de acordo com a segunda opinião, apenas estendeu o pescoço. Um gesto tão simples e, em contrapartida, uma recompensa tão elevada?

Porém é isto mesmo que nossos sábios nos ensinam no Talmud (Meguilá 6:2): "Yagaati Umatsati" - Esforcei-me e por isso acabei encontrando um bom resultado. Metsiá, em hebrai-co, significa um achado. Aquele que se empenha, teoricamente deve receber algo proporcional ao esforço investido. Porém o Talmud nos ensina que aquele que se esforça acaba encontrando, isto é, bem além do que o esforço investido, como um achado que a pessoa encontra sem esforço nenhum.

Conta o Midrash que durante os nove meses que o bebê se encontra no ventre da mãe, um anjo lhe ensina toda a Torá. No momento do nascimento, o anjo dá um tapa na criança e a faz esquecer-se de toda a Torá. É muito difícil entender este comportamento tão estranho do anjo. Se a criança já se esforçou e estudou toda a Torá, porque tem que esquecer tudo o que o próprio anjo lhe ensinou?

O motivo pelo qual D'us faz questão que a criança estude a Torá inteira antes do nascimento é para nos lembrar de que a Torá não é algo estranho e distante da pessoa, pois a criança já estudou esta mesma Torá no ventre materno. A Torá é algo conhecido pela criança e foi parte integrante de seu ser durante nove meses. Ela irá posteriormente esquecer o seu estudo porque o que conta aqui neste mundo é, justamente, o esforço. A vida é um mistério que o ser humano tem que descobrir. Sabendo, de antemão, de toda a mensagem Divina - a Torá, a pessoa não teria mais nenhum motivo para continuar a vida.

A dificuldade que a pessoa encontra em realizar as tarefas e as boas ações, é uma indicação de que aquilo é necessário e muito importante para o cumprimento de sua missão e para o alcance da perfeição. Uma boa imagem para se entender isto é o efeito da fisioterapia.

Uma pessoa machucou o braço e este ficou imobilizado durante três meses. Sem dúvida, a pessoa terá muita dificuldade em mexer o braço após retirar o gesso. Na sua primeira sessão de fisioterapia, este indivíduo certamente reclamará de uma forte dor ao fazer os movimentos exigidos. Para se livrar de tal dor, ele sugere ao fisioterapeuta fazer os exercícios necessários com o segundo braço, que nunca foi machucado. Porém, obviamente, fazer os exercícios com o outro braço não resolveria o problema. O fato de sentir dor e ter dificuldades em realizar os movimentos no braço enfraquecido demonstra o quanto isto é importante para o seu restabelecimento. Quanto mais difícil e doloroso, mais rápida será a plena recuperação.

De forma geral, o ser humano encontra mais êxito nas coisas nas quais investiu um certo esforço do que nas que recebeu facilmente. As primeiras Tábuas da Lei entregues ao povo de Israel eram obra de D'us, fabricadas de um material precioso, pelo próprio Criador. Infelizmente elas não tiveram uma longa existência e foram quebradas por Moshé Rabenu ao ver que o povo de Israel tinha-se desviado do caminho de D'us, curvando-se ao Bezerro de Ouro. Na segunda vez, o Todo-Poderoso ordenou a Moshé que talhasse novas Tábuas e Ele escreveria os mesmos mandamentos que constavam das primeiras. Estas segundas Tábuas, obra da mão de Moshé Rabenu, existem até hoje. Isto reforça a idéia de que o fruto de um grande empenho só pode ser o sucesso e a perpetuidade.

A SAGRADA LOCALIZAÇÃO DO TEMPLO

O rei Salomão herdou de seu pai, David, inúmeras riquezas e, graças à sabedoria que lhe era peculiar, soube fazê-las prosperar. Cada um de seus projetos era sempre realizado com sucesso e sua glória se espalhou pelo mundo. “De que me servem todos esses tesouros se os anos estão passando sem que eu possa cumprir a promessa que fiz a meu pai?”, perguntava-se amargamente o monarca.

Mandei construir dezenas de palácios, mas ainda não consegui erguer o Templo em louvor à glória de D’us. O Senhor é Testemunha de que não é má vontade de minha parte se ainda não iniciei tão nobre construção. No entanto, não sei como reconhecer o local mais apropriado. Toda a Terra de Israel é sagrada, mas o solo no qual serão levantados os muros do Templo, deverá ser o mais precioso ao Criador”.

Uma noite, Salomão meditava novamente sobre o local em que deveria construir o Templo; sua promessa ainda por cumprir o incomodava e, em vão, lutava contra o sono. À meia-noite, não tendo ainda conseguido adormecer, decidiu sair para caminhar. Vestiu-se rápida e silenciosamente para não ser visto pelos serviçais e saiu do palácio.

Andou por uma Jerusalém adormecida, passando perto de grandes jardins e bosques, acompanhado somente pelo agradável ruído das folhas que farfalhavam ao vento, até que finalmente chegou ao Monte Moriá. A colheita recém terminara e do lado sul da montanha já estavam dispostos feixes de trigo cortados. Salomão apoiou-se em um tronco de oliveira, fechou os olhos e em sua mente começaram a desfilar as mais diversas localidades de seu reinado. Reviu colinas, vales, bosques que lhe pareciam destinados ao Templo e dezenas de outros locais por onde havia passado cheio de esperança, mas dos quais saíra decepcionado.

Repentinamente, o rei Salomão ouve passos. Abre os olhos e vê um homem carregando em seus braços um feixe de trigo. Um ladrão – pensou, rápido. Estava prestes a sair de seu esconderijo sob a árvore, mas conteve-se no último momento. “Esperemos para ver o que esse homem está tramando”.

O visitante noturno trabalhava rapidamente e sem ruído. Ele colocou o feixe de trigo no terreno vizinho, depois voltou para buscar outros e assim continuou até levar 50 feixes. Depois, olhou preocupado, em seu redor, como que para se certificar de que ninguém o havia visto e partiu. “Gentil vizinho”, pensou Salomão. “O proprietário do terreno não deve saber por que sua colheita diminui durante a noite...”

Mal teve tempo de refletir sobre como punir o ladrão, pois logo a seguir, outro homem apareceu. Prudente, o homem circundou os dois terrenos e, acreditando estar só, pegou um feixe de trigo de um terreno e o levou para o outro. Fez exatamente o que o outro fizera, só que levando o trigo no sentido inverso. Assim, ele fez com mais outros 50 feixes de trigo, partindo, depois, em silêncio.

“ Esses vizinhos se merecem ...”, pensou Salomão. “Imaginei que só havia um ladrão mas, de fato, o próprio ladrão acaba sendo, ele mesmo, roubado”. Sem delongas, no dia seguinte, Salomão convocou os dois proprietários dos terrenos. Deixou o mais velho esperando em uma sala, enquanto interrogava o mais jovem, com severidade:

“ Diga-me, com que direito você pega o trigo do terreno de seu vizinho? ”

O homem olha surpreso para Salomão e fica vermelho de vergonha. “Senhor”, responde-lhe, “eu jamais faria uma coisa dessas. O trigo que eu transporto me pertence e eu o coloco no campo de meu irmão. Gostaria de manter isso em segredo, mas já que fui apanhado, direi a verdade. Meu irmão e eu herdamos de nosso pai um campo que foi dividido em duas partes iguais, apesar de ele ser casado e ter três filhos, enquanto eu vivo só. Meu irmão precisa de mais fermento que eu, mas não aceita que eu lhe dê. É por isso que levo os feixes para ele, secretamente. Para mim, eles não fazem falta, enquanto que ele deles necessita”.

Salomão levou o homem para outra sala e chamou o proprietário do segundo campo:

“ Por que você rouba o teu vizinho”, perguntou asperamente. “Sei que você se apossa do trigo dele, durante a noite.”

“ D’us me livre de fazer uma coisa dessas”, protestou o homem, horrorizado. Na verdade, ocorre o contrário. Meu irmão e eu herdamos de nosso pai duas partes iguais de um terreno, mas eu, em meu trabalho, conto com a ajuda de minha esposa e meus três filhos, enquanto ele está só. Ele precisa chamar o ceifeiro, o debulhador, de forma que ele gasta mais dinheiro que eu e logo estará passando necessidade...Ele não quer aceitar um único grão de trigo de minha parte, e por isso eu levo para ele pelo menos alguns feixes, em segredo. Para mim não fazem falta, enquanto que ele os necessita”.

Então, o rei Salomão chamou novamente o primeiro homem e, emocionado, abraçou os dois irmãos e disse: “Vi muitas coisas em minha vida, mas jamais encontrei dois irmãos tão honestamente despreendidos como vocês. Durante anos vocês foram de uma bondade imensa e recíproca – e o que é mais importante – em segredo. Faço questão de lhes expressar toda minha admiração e peço que me perdoem por haver suspeitado que fossem ladrões, quando na verdade são os homens mais nobres da terra. Agora, tenho que lhes pedir um favor. Vendam-me seus terrenos para que eu construa o Templo Divino sobre esse solo santificado pelo amor fraterno de vocês dois. Nenhum local é mais digno do que esse, em nenhum outro local o Templo encontrará fundamentos mais sólidos.”

Os irmãos concordaram, de bom grado, com o pedido de Salomão. Deram-lhe o campo e o rei de Israel os recompensou fartamente. Em troca, deu-lhes terras mais vastas e mais férteis e fez anunciar, por todo o país, que o local sagrado para o Templo de D’us finalmente fora encontrado!

"Toda a Terra de Israel é sagrada, mas o solo no qual serão levantados os muros do Templo, deverá ser o mais precioso ao Criador"


Fonte:
Contes Juifs, Racontés par Leo Pavlát, Gründ. 

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

O JUDEU E O ÁRABE

O árabe vai à loja do judeu para comprar sutiãs pretos.
O judeu, pressentindo bons negócios, diz que são raros e poucos e vende por 40 euros cada um.
O árabe compra 6, e volta alguns dias depois querendo mais duas dúzias.

O judeu diz que as peças vão ficando cada vez mais raras e vende por 50 euros a unidade.
Um mês mais tarde, o árabe compra o que resta por 75 euros cada.
O judeu, encucado, lhe pergunta o que faz com tantos sutiãs pretos.
Diz o árabe:
- Corto o sutiã em dois, faço dois chapeuzinhos e vendo para os judeus por 100 euros cada.
FOI AÍ QUE A GUERRA COMEÇOU....